Boas vindas África

Introdução do mochilão África 2011:
Estou de volta pra mais uma aventura. Desta vez o destino é o velho mundo. Mais precisamente o Egito. Não tive muito tempo pra preparar a viagem desta vez. Contudo estou menos preocupado, acho que a experiência está começando a surtir efeito. A princípio meu roteiro será Egito, Israel, Turquia e Grécia. Tenho pouco tempo desta vez. Vamos ver no que vai dar...

Boas vindas Ásia

Introdução do mochilão Ásia 2010:
Resolvi fazer esse blog de tanto que o meu amigo André falou...cara, você vai pra China; cara, você tem que escrever de lá; tem que publicar sua viagem.
Realmente, pensei bem e de fato deveria publicar minha viagem, não só pra evitar que o André morra de curiosidade, mas, principalmente, porque quase não achei informações mais detalhadas sobre viagens à China. Aqui, pretento não só contar as aventuras que encontrarei na viagem, mas também postar vídeos mostrando o que alguém que não sabe mandarim, comer com dois pauzinhos, qual a moeda da China, dentre outras coisas, poderá encontrar nessa grande aventura...
Claro, já ia esquecendo, também vou ao sudeste asiático. E tudo isso vocês ficarão sabendo por aqui...Espero que curtam bastante e que sirva para quem estiver pensando em ir para o outro lado do mundo como eu.
Abraços a todo e pé na estrada...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Os 10 mandamentos de um mochileiro

Estação de trem em Bruxelas, quando decidi ir à Brugg antes de Paris.



1. Não terás destino certo: O caminho é tão ou mais importante que o destino. A máxima, digna de qualquer manual rasteiro de filosofia oriental, tornou-se um lema do mochileiro. Sim, é importante ter uma idéia, pálida que seja, do que vem pela frente, mas a preocupação com o próximo local a ser visitado deve vir no momento certo na hora de ir a esse local. E qual é ele? Siga a dica de viajantes que encontrar pelo caminho, converse com locais. Arrisque-se. Isso é mais interessante que seguir a bandeirinha de uma agência de turismo em meio à multidão.
2. Ficarás o tempo necessário no lugar: E, para sabê-lo, a regra é simples: se gostar, fique mais um pouco; do contrário, vá embora. O importante é experimentar o cotidiano dos cidadãos e extrair o máximo que o local tem a oferecer. Muitos mochileiros acabam descobrindo em destinos não programados nova razão de vida, nova profissão, novo amor. Às vezes, em aparente paradoxo, se enraízam.
3. Não terás muito conforto: Toda religião exige certo sacrifício. Na mochilagem, a fé é colocada à prova em lugares como dormitórios para 20 pessoas ou banheiros com filas no limite da civilidade. Muitos albergues se esforçam para amenizar a situação com serviços dignos de hotel, como café-da-manhã completo e traslado até o aeroporto, mas mesmo assim continuam sendo albergues.
4. Não andarás na moda: Roupas básicas como jeans, camiseta e um confortável tênis formam o figurino essencial. Mas o principal é que a roupa resista à duríssima jornada.
5. Não tomarás táxis: Mochileiro usa transporte público. Sim, certas vezes é mais seguro e conveniente pegar um táxi – voltando de uma festa de madrugada etc. Mas, se não há pressa ou riscos envolvidos, por que não aproveitar uma experiência mais autêntica de viagem e dividir espaço com pessoas desconhecidas? É uma boa oportunidade de colocar em prática sua engenharia social.
6. Terás opinião forte: De que adianta vivenciar experiências novas e não propagá-las enfaticamente depois? Gostou de um lugar, divulgue. Se passou por problemas em algum albergue, critique. Sua opinião soma-se ao conhecimento coletivo dos mochileiros via fóruns na internet ou boca a boca, permitindo que os próximos viajantes possam escapar de grandes furadas ou conhecer lugares pouco divulgados. Você tem parte nisso.
Estação de trem de Berlin
7. Não terás medo de idiomas: Caracteres cirílicos, ideogramas orientais ou até mesmo o incompreensível sotaque dos portugueses. Não é isso que irá limitar seu contato com culturas distintas. O medo e a dificuldade são naturais, mas o espírito de aventura e a vontade de conhecimento de um mochileiro sempre vão falar mais alto. Um bom guia de conversação é mais que suficiente para ajudar em situações cotidianas, e não há nada que mímica e boa vontade não resolvam. Nessas horas, deixe o superego em casa. A timidez, além de não permitir alcançar seu objetivo imediato, vai, no limite, privá-lo de uma boa história para contar na volta.
8. Não te acomodarás jamais: Qual é a graça de estar num destino e não aproveitá-lo? O mochileiro vive cada minuto de sua viagem como se fosse o último. Cada destino é uma conquista. Mas, cuidado respeite seus limites físicos. Ultrapassá-los vai exigir parada forçada mais tarde. Dormir é imperativo.
9. Farás muitos amigos: Um dos efeitos mais divertidos – e enriquecedores – da mochilagem é o conhecimento de gente nova. Sejam os companheiros de quarto do albergue, sejam os parceiros de bote no rafting, sejam os amigos de caneca no bar. Você toma café-da-manhã com um finlandês, almoça com uma alemã, passeia com um grupo de chilenos à tarde e termina a noite com um grupo animado de israelenses em alguma boate. Por essa facilidade de fazer amigos, muitos mochileiros optam por viajar sozinhos.
10. Não levarás o decálogo tão a sério: Um mochileiro de verdade sabe que nada deve ser levado tão a sério, inclusive mandamentos impressos em revistas de boa circulação nacional. O caminho, que é, sim, pessoal e intransferível, encontra cada um. E da parte da mochilagem, essa religião tolerante, o perdão é universal a quem voltar de uma festa de táxi, se hospedar uma noite em hotel confortável ou até mesmo, veja só, for a restaurante japonês. Sim, você está no seu direito. Só não vá abusar.

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