Boas vindas África

Introdução do mochilão África 2011:
Estou de volta pra mais uma aventura. Desta vez o destino é o velho mundo. Mais precisamente o Egito. Não tive muito tempo pra preparar a viagem desta vez. Contudo estou menos preocupado, acho que a experiência está começando a surtir efeito. A princípio meu roteiro será Egito, Israel, Turquia e Grécia. Tenho pouco tempo desta vez. Vamos ver no que vai dar...

Boas vindas Ásia

Introdução do mochilão Ásia 2010:
Resolvi fazer esse blog de tanto que o meu amigo André falou...cara, você vai pra China; cara, você tem que escrever de lá; tem que publicar sua viagem.
Realmente, pensei bem e de fato deveria publicar minha viagem, não só pra evitar que o André morra de curiosidade, mas, principalmente, porque quase não achei informações mais detalhadas sobre viagens à China. Aqui, pretento não só contar as aventuras que encontrarei na viagem, mas também postar vídeos mostrando o que alguém que não sabe mandarim, comer com dois pauzinhos, qual a moeda da China, dentre outras coisas, poderá encontrar nessa grande aventura...
Claro, já ia esquecendo, também vou ao sudeste asiático. E tudo isso vocês ficarão sabendo por aqui...Espero que curtam bastante e que sirva para quem estiver pensando em ir para o outro lado do mundo como eu.
Abraços a todo e pé na estrada...

domingo, 28 de novembro de 2010

Aquecimento

Jardim Botânico de Curitiba
Paço de Curitiba, restaurado recentemente
Esta semana estive em Curitiba por ocasião de trabalho. Durante a semana caiu uma chuva chata que ia e vinha impedindo você de fazer qualquer coisa. Ela caia principalmente a noite quando eu tinha algum tempo livre para conhecer a cidade. Contudo, o workshop que participei terminava na sexta a noite, daí decidi ficar mais um dia em Curitiba, até porque no Rio de Janeiro estava rolando uma guerra de leve, e me preocupava o retorno à casa. Mas não vou comentar esse episódio triste do Rio. Como ia dizendo, Curitiba me deixou impressionado com seus parques, bosques, restaurantes e principalmente seu centro que é belíssimo. O transporte é realmente bom e sua estrutura para turismo também não fica atrás. Como disse, meu tempo era curto e graças ao citytour que uma das empresas de transporte promove, pude aproveitar as belezas da cidade. O ônibus custa 20 reais e passa pela maioria dos pontos turísticos da cidade. Ele parte da praça Tiradentes bem no centro da cidade. Você tem direito a quatro paradas. Depois retorna em outro ônibus que circulam com uma frequência de 30 minutos, tempo esse que ao meu ver foi excelentemente planejado, pois cada ponto pode ser explorado tranquilamente dentro dessas 30 minutos.

Bem, daí foi só decidir em quais pontos gastaria as minhas paradas. Depois de muito ouvir os curitibanos, decidi  que pararia no jardim botânico, na ópera de arame, na igreja ucraniana e no restaurante Madalosso que é o maior restaurante da américa latina e o segundo maior do mundo.


O jardim botânico é simplesmente fantástico. Aqui em Curitiba, tudo parece ter um toque europeu. Por várias vezes me senti na Europa ao andar pelas ruas da cidade. Eu sempre ouvia pessoas dizendo que Curitiba era charmosa, eu achava esse adjetivo muito antiquado, pois não entendia como ele poderia ser aplicado a uma cidade. Somente quando andei por Curitiba que o compreendi.





Pelo que descobri por aqui esta era uma região de floresta exuberante onde reinavam as araucárias. Os nativos tupi-guaranis, que a habitavam região, referiam-se a ela como Curii Tiba, que pode ser traduzido como pinheiral.
No início da Era Cristã, o Planalto Curitibano era habitado por povos ceramistas de tradição Itararé. Casas subterrâneas, encontradas em sítios arqueológicos nos arredores de Curitiba, mostram a adaptação dos nativos às condições adversas do clima, como os ventos frios.
Por época da chegada dos portugueses ao Brasil, o Planalto Curitibano era ocupado por grupos das famílias lingüísticas Jê e Tupi-Guarani.
As primeiras décadas do século 16 marcaram o início de uma guerra de conquista dos europeus contra os povos indígenas que habitavam os planaltos do Sul e Sudeste do Brasil. Eram expedições portuguesas e espanholas em busca de metais e pedras preciosas e índios para escravizar.
Segundo os paranaenses, a primeira faculdade do Brasil

Existem relatos de que os campos de Curitiba foram descobertos pela expedição de Pero Lobo, em 1531. Essa expedição bandeirante partiu de Cananéia em busca de ouro e prata na região dos Incas, seguindo uma trilha indígena que passava pelos arredores da atual cidade de Ponta Grossa. A expedição acabou sendo dizimada pelos índios guaranis, nas proximidades de Foz do Iguaçu, durante a travessia do rio Paraná.Em meados do século 16, surgiram as primeiras informações da existência de minas de ouro nos campos de Curitiba, atraindo os primeiros garimpeiros para a região.Em 1649, Ébano Pereira, capitão das canoas de guerra da Costa do Sul, comandou uma expedição exploratória para subir os rios e atingir o planalto em busca de ouro. Para isso, recrutou pessoal na Vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá. Estabeleceram-se, inicialmente, na margem esquerda do rio Atuba, entre os atuais bairros de Vila Perneta e Bairro Alto. Posteriormente, mudaram-se para um local às margens do rio Ivo, atual centro de Curitiba. Um amigo de Curitiba me disse, ao longo de uma caminhada pelo centro, da 15 de novembro até a praça Tiradentes, que aquele trajeto realizado em 10min antes era feito em 3 horas por causa do rio que teve seu curso desviado. 


Em 1668, foi autorizada a instalação do pelourinho no povoado. Contudo, as autoridades públicas não foram eleitas para a instalação da justiça. Isso era necessário, pelas leis da época, para que o povoado passasse à condição de vila. A primeira eleição de autoridades públicas somente aconteceu em 29 de março de 1693, promovidas pelo capitão-povoador Matheus Leme. O povoado passou, então, à categoria de vila, Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. A vila passou a se chamar Vila de Curitiba em 1701, já com 1.400 habitantes. Desde 1906, a data de 29 de Março de 1693 é adotada oficialmente como a data de fundação de Curitiba. 


No início do século 18, caravanas de tropeiros abriram o caminho para o transporte de gado desde o Rio Grande do Sul, até a baixada paulista e os campos de Minas Gerais. Nesse trajeto passava-se por Curitiba, impulsionando o comércio da região. Curitiba ultrapassou Paranaguá em importância, assumindo a sede da Comarca, em 1812.

Em 1842 a vila passou à categoria de cidade. O Paraná era, então, uma comarca de São Paulo. Sua emancipação para província do Paraná, se deu em 19 de dezembro de 1853, Curitiba tornou-se, então, a capital da província em 26 de julho de 1854, com 5.819 habitantes.
A partir do século 19, Curitiba passou a receber uma grande quantidade de imigrantes europeus e asiáticos, transformando a cidade em muitos aspectos.século 16, surgiram as primeiras informações da existência de minas de ouro nos campos de Curitiba, atraindo os primeiros garimpeiros para a região.




quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sem segredos



Relutei a  escrever essa postagem sobre planejamento, porque talvez seja realmente complicado estimar alguns valores. Contudo, após alguma pesquisa vi que dá para passar pra vocês uma pequenas estimativa de gasto para uma viagem de 20 dias por Egito, Israel, Turquia e Grécia. Eu sei que muitos mochileiros se preocupam muito com isso e alguns gostam de se vangloriar por ter conseguido gastar menos no trecho sugerido, mas o objetivo aqui é ajudar àqueles que estão começando a mochilar como eu a traçar um esboço dos gasto e ter, com isso, alguma direção financeira para evitar gastos excessivos - a menos que isso seja intencional, hauahuahu.
Bem, assim sendo, eu sempre separo os gastos em 4 tipos: hospedagem, alimentação, translado interno e translado externo. 

A hospedagem pode ser por indicação, mas eu costumo usar como ponto de partida o site www.hostelworld.com. Lá você encontrará preços de albergues e hotéis espalhados pelo mundo. A nota dada pelos usuários dos hotéis ou albergues é extremamente fiel e o mais legal é que tem reviews dos usuários. 

Para a alimentação eu uso o "Europe Mode" quando eu não sei nada do local. Europe Mode foi uma medida que criei quando estive lá em 2007 no primeiro mochilão, que fica em torno de U$50 o dia de sobrevivência (já incluso "comprinhas" do tipo pequenos souvenirs), mas já fiz U$20/dia, isso no "Dieta do Palhaço Mode" que recomendo apenas em casos extremos quando não aguentares mais comer larvas estranhas no sudeste asiático. Na Ásia, dá pra fazer U$12/dia ou até menos dependendo de como seja sua resistência bacteriológica.

Chamo de translado interno gastos com metrôs, táxis, passagens de trem, avião dentro da região visitada. 

Chamo de translado externo a passagem aérea do Brasil até o primeiro destino que, em geral é meu ponto de partida e chegada. É que, na maioria das vezes, comprar as passagens ida e volta para um mesmo destino sai mais barato que comprá-las para destinos diferentes. Daí, cheguei a esse ponto ótimo de estilo de viagem. Vou para uma cidade e ela será a base de partida. De lá compro as passagens para outros locais, porque em geral a compra no local permite que possamos escolher companhias aéreas lowcost inacessíveis aqui do Brasil ou que vendem mais caro para fora do país. Falo isso porque um dia, num das inúmeras horas que passei no aeroporto de Paris, fui até o guichê da Air France fazer "pesquisa mochileira"  e descobri que as passagens compradas pela internet aqui no Brasil são identificadas por endereço ip(internet protocol) e tarifadas de maneira diferente. Ou seja, se você tem algum amigo na Europa ou no país da companhia que deseja voar, vale a pena pedir para ele comprar as passagens para você e mandá-las pelo correio ou correio eletrônico, que seja, pois muito provavelmente será mais barato.
Existem dias chaves também, por exemplo, os últimos dias de dezembro são bem baratos, pois ninguém quer arriscar passar o reveillon numa conexão. Exceto eu, é claro, e você mochileiro muquirana, hehe. Assim eu consegui os seguintes preços:

Translado externo : R$ 3030,00  ida e volta para Cairo. Dia 29/12 chegando lá dia 30/12. Exatamente no mesmo dia que viajei para a China ano passado, porém chegarei no mesmo dia da partida da conexão. Ah...O voo tem conexão, ainda bem (nunca pensei que fosse dizer isso) porque ninguém merece 18 horas de voo sem pausa. a conexão é em Paris. Chego de manhã, almoço em Paris, depois viajo de tarde e chego à Cairo de noite. 


Hospedagem média: Egito e Israel 20 reais. Turquia e Grécia deve ser mais caro, to estimando uns 40 reais.(20x10+40x10 = R$ 600)



Alimentação: como nao tenho referência to fazendo as contas no Europe Mode...U$50/dia (50x1.7x20 = R$ 1700)



Transporte interno: vôos, trens, barcos, balões...: R$1500 (esse valor pode esta superestimado). É...Europa em crise...por isso que neste ponto odeio a Europa, encarece qualquer viagem, com ou sem crise.


Total = 3030+600+1700+1500 = R$ 6830

Parece que temos que trabalhar muito...Mas lembrem-se, pode ser mais enxuto que isso. Comprando com antecedência a passagem de ida, gastando menos na alimentação e pesquisando bem as lowcosts da região, por exemplo. Tudo o que foi apresentado até aqui foi apenas pra dar uma direção e um exemplo de como organizar os custos.

Espero que tenham gostado
Abraços
    

domingo, 14 de novembro de 2010

Visto para o Egito


Bem, dos países que pretendo visitar, apenas o Egito requer visto de turismo. Informei-me e percebi que existe um consulado do Egito no Rio de Janeiro e fica em Botafogo. Segue o endereço:

Consulado do Egito no Rio de Janeiro
Cônsul Ministra Plenipotenciária Amany Mohamed Kamal El Etr
Rua Muniz Barreto, 741 - Botafogo - Cep: 22.251-090 - Rio de Janeiro, RJ
Telefone: (55 21) 2554-6664/6318, Fax: (55 21) 2552-8997


O visto custa 80 reais a entrada simples e 100 reais a múltipla, que é o meu caso já que pretendo cheagar e sair pelo Egito na minha jornada. O site para mais informações é o seguinte: http://www.opengate.com.br/embegito/document.htm
Os documentos necessários são:


  • Passaporte original (prazo mínimo de validade: seis meses)
  • Comprovante de vacinação contra febre amarela - INTERNACIONAL
  • 01 foto 3X4 ou 5X7 recente
  • Taxa consular (somente em espécie) para todos passaportes Ingleses:
                                    Turismo e Negócios - mesmos valores
                                              R$ 280,00 - uma entrada
                                              R$ 480,00 - multiplas entradas

  •  Taxa Consular ( somente em dinheiro em espécie) para TODOS PASSAPORTES exceto Ingles e Canadense:

                                          Visto de turismo de *UMA ENTRADA* - R$ 80,00
                                          Visto de turismo de *MÚLTIPLAS ENTRADAS* - R$ 100,00
                                          Visto de negocio de *UMA ENTRADA* - R$ 120,00
                                          Visto de negocio de *MÚLTIPLAS ENTRADAS*- R$170,00

  • Formulário preenchido



Na comunidade dos mochileiros no Orkut, tem gente dizendo que dá pra tirar o visto lá, se a chegada for por aeroporto. Mas prefiro não arriscar. Vou tirar por aqui mesmo. O visto fica pronto em 48 horas. E quem é inglês ou canadense paga mais caro, ahuuahua, alguém sabe por quê?

Já estou ficando empolgado com a viagem só de escrever...é mole?